Sobre relacionamentos e o dito "dedo podre"
- Manuela Silva
- 11 de dez. de 2023
- 1 min de leitura

O sujeito diz que tem o "dedo podre" e ri. Numa espécie de tragédia anunciada, não consegue se dar conta do que diz, está alienado ao próprio discurso. Não percebe que o dedo não é uma entidade independente, o dedo aponta para as próprias escolhas que ele mesmo faz sem se dar conta.
Uma vida amorosa de repetições.
É o mesmo roteiro num filme diferente. Uma aposta inconsciente no fracasso, e o dedo coitado levando a culpa de algo que diz respeito sobre o próprio sujeito, o dedo apenas indica algo sobre si.
E o que é esse algo?
O que esse "dedo podre" denuncia?
Como dizia Freud, "a voz do inconsciente é sutil, mas ela não descansa até ser ouvida."
E você, tem conseguindo se escutar?
Tem se dado conta de suas repetições?
O que repete?
Busque por um psicanalista.
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