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Por quê o uso do divã?

Nem toda análise se dará num divã, nem todo analisante usará um divã.


“Não há uma rigidez técnica na Psicanálise, tudo é permitido com a condição que se saiba a razão”.


Existem algumas condições para que um processo de análise ocorra, o que não significa que todas condições devam aparecer juntas ao mesmo tempo, e o divã é uma delas.


A Psicanálise tem várias condições, mas apenas uma regra: a associação livre, ou seja, é o paciente poder falar livremente o que vem a sua cabeça, sem nenhuma sugestão ou imposição, sem nenhum script ou roteiro de perguntas.


Mas claro, o divã na sala do analista não é somente um mero móvel de decoração para tornar a sala mais elegante, ele tem sua função. Nele, o paciente pode se colocar em uma nova/outra posição para falar. Sob um divã, o analisante passa a falar sobre suas mazelas a partir de um lugar de fala diferente, ele não só se queixa, mas se reconhece como sendo parte de sua própria queixa e se implica nela. O analisante fala de sua vida e de si "sem privilegiar o olhar do outro, o marco simbólico de um movimento que tem seus efeitos reais". Diz-se “deitar no divã para acordar para a vida”.


“O divã é em suma, o leito do rio em que passou minha vida e meu coração se deixou contar.” Quinet.

 
 
 

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